terça-feira, 24 de janeiro de 2017

“EBENÉZER!

Até aqui nos ajudou o Senhor!” 

I Samuel 7.12

“A palavra hebraica “Ebenézer” literalmente significa “pedra de Ajuda” e aparece três vezes na Bíblia. Veja as referências abaixo: 
Ebenézer é o nome de uma aldeia de Efraim onde os filisteus derrotaram os israelitas. (Dicionário da Bíblia de Almeida):
“Veio a palavra de Samuel a todo o Israel. Israel saiu à peleja contra os filisteus e se acampou junto a Ebenézer; e os filisteus se acamparam junto a Afeca.” (1 Samuel 4:1 RA).
“Os filisteus tomaram a arca de Deus e a levaram de Ebenézer a Asdode.” (1 Samuel 5:1 RA).
Mais tarde os israelitas venceram os filisteus e levantaram uma pedra, a qual chamaram de Ebenézer: 
“Tomou, então, Samuel uma pedra, e a pôs entre Mispa e Sem, e lhe chamou Ebenézer, e disse: Até aqui nos ajudou o SENHOR.” (1 Samuel 7:12 RA).
Portanto, Ebenézer é também o nome dado a uma pedra memorial erigida por Samuel para marcar o local onde Deus ajudou Israel a derrotar os filisteus ao norte de Jerusalém. (Léxico de Português Hebraico STRONGS). 
É interessante o jogo de palavras e seu significado.
Primeiramente, os filisteus derrotaram os Israelitas próximo à aldeia de EBENÉZER (Pedra de Ajuda). O Senhor não pode ser “pedra de ajuda” para o seu povo porque estavam agindo sem fé e de forma desobediente.
Depois de algum tempo, após arrependimento sincero, Deus pode ser uma “pedra de ajuda” para o seu povo, dando-lhes a vitória sobre os inimigos Filisteus. Então, Samuel declarou: “até aqui nos ajudou o Senhor”. Ou seja, até aqui o Senhor foi nossa “pedra de ajuda”. “ (transcrito)
Assim como o povo judeu ao vencer os filisteus disseram: “Ebenézer!”, ou seja “Até aqui nos ajudou o Senhor!” nós também podemos, ao findar este primeiro semestre dizer: “EBENÉZER!
Este ano de 2016 não foi nada fácil. Tivemos várias dificuldades mais em todas elas o Senhor nos tem ajudado. Podemos dizer que tudo foi resolvido, graças à direção, orientação e a benção do Senhor.
O povo de Deus nos tempos de Samuel estava distante do Senhor e procuravam respostas em outros deuses, mais enquanto não se arrependeram e voltaram-se para Deus a vitória não foi completa.
Foi necessário que recebessem um alerta do sacerdote para que encontrassem novamente o caminho do Senhor. Então foram felizes em suas empreitadas.
Deus é também a nossa “pedra de ajuda”, para tanto é necessário que creiamos em seu amor e sua sabedoria para que possamos continuar a dizer: ”Até aqui o Senhor nos ajudou! E poderá ajudar muito mais.
Porém, não basta crer, temos também que demonstrar o que cremos através de nossos atos, não apenas com nossas palavras. Nossas ações precisam refletir o que falamos e sentimos.
Que 2017 não seja diferente. Vamos confiar e esperar em Deus na certeza de poder dizer: O Senhor tem nos ajudado, e muito!!

quinta-feira, 12 de março de 2015

Fé e Graça

Efésios 2:8 contém o resumo mais completo do plano de salvação encontrado na Bíblia. "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus." Há duas palavras chaves aqui: graça e fé.
A graça inclui tudo o que Deus tem feito pela nossa salvação. Inclui o sangue de Jesus (Efésios 1:7), a revelação do evangelho (Efésios 3:8), o amor de Cristo (Efésios 3:19) e seu sacrifício na cruz (Efésios 5:25). A graça é tudo o que Deus tem feito para nos salvar.
A fé inclui tudo o que o homem faz em resposta ao evangelho. É por isto que Jesus considerava a crença como uma obra (João 6:29). Nossa fé é muito menos significativa do que a graça sem limite de Deus, mas ainda assim é essencial à nossa salvação. Ela inclui nossa confissão de que Jesus é Senhor (Romanos 10:9-10), arrependimento de nossos pecados (Lucas 13:3,5), batismo para a remissão de pecados (Atos 2:38; 22:16) e a contínua fidelidade a Deus (Hebreus 12:1-2).
A conquista de Jericó nos oferece uma ilustração clara de graça e fé em ação. Deus "entregou" a cidade de Jericó aos israelitas (Josué 6:2,16). Isto era graça. Ele deu ao povo instruções específicas para que marchasse em volta da cidade 13 vezes, e para que gritasse quando os sacerdotes tocassem as trombetas. O povo então teria que avançar e "tomar" a cidade (Josué 6:20). Isso era fé.
Depois de tomarem posse de Jericó, não havia dúvida de que fosse um dom gratuito de Deus. Deus fez muito mais do que os israelitas fizeram. Mas se eles tivessem se recusado a marchar ou a tocar as trombetas ou a gritar, os muros não teriam caído. Não há dúvida de que a salvação seja um dom não merecido de Deus. Mas se nos recusarmos a confessar, a arrepender-nos e a sermos batizados, não entraremos na cidade eterna prometida.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Qual é o seu MEDO?

Há vários tipos de medo, desde os mais banais como medo de barata, até os mais reais como os de assaltos. A Palavra de Deus é pródiga em textos que nos ensinam a vencer o medo. Selecionei alguns para você meditar, crer e apossar-se pela fé destas gloriosas promessas.
Quando Abraão estava temeroso dentro da sua tenda "veio a Palavra do Senhor a Abrão, numa visão, e disse: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, e teu galardão será sobremodo grande". (Gn 15:1).
Quando Hagar estava no deserto sem água com seu filho, começou a chorar esperando a morte, Deus interviu "Que tens, Hagar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino, daí onde está" (Gn 21:17).
Quando Isaque estava passando por grandes adversidades na terra dos filisteus "na mesma noite, lhe apareceu o Senhor e disse: Eu sou o Deus de Abraão, teu pai. Não temas, porque Eu sou contigo; abençoar-te-ei e multiplicarei a tua descendência por amor de Abraão, meu servo". (Gn 26:24).
Quando Jacó estava preocupado em ir para o Egito o Senhor lhe falou "Eu Sou Deus, o Deus de teu pai; não temas descer para o Egito, porque lá eu farei de ti uma grande nação". (Gn 46:3)
Quando o povo de Israel chegou na região montanhosa dos amorreus "Eis que o Senhor, teu Deus, te colocou esta terra diante de ti. Sobe, possua-a, como te falou o Senhor, Deus de teus pais: Não temas e não te assustes". (Dt 1:21)
Meu irmão, se você está passando por angústia, pavor ou sentindo-se amedrontado, esmorecido e desanimado no meio das batalhas da vida, ouça a Palavra de Deus para você: "Não temas, Eu Sou contigo".

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Declaração de Fé da Igreja Menonita



"Pois ninguém pode por outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo". I Co 3.11.
1. Cremos que existe um só Deus que se agrada de todos que se chegam a Ele por meio da fé. Adoramos o santo, amado e eterno Deus, que é PAI, FILHO e ESPÍRITO SANTO. Deus criou todas as coisas visíveis e invisíveis, trouxe salvação e vida nova para a humanidade, por meio de Jesus Cristo. Ele sustenta a Igreja e todas as coisas até o final dos tempos. Hb 11.6; Ex 20.1-6; Mt 28.19; Cl 1.13-16.
2. Cremos em Jesus Cristo, a Palavra de Deus que se encarnou. Ele é o Salvador do mundo, que nos libertou do domínio do pecado e nos reconciliou com Deus por meio da sua morte na cruz. Ele é o Filho de Deus, é o cabeça da Igreja, o Senhor exaltado, o Cordeiro de Deus, que voltará para reinar eternamente. Jo 1.1-14; Fl 2.5-11; Ef 1.22-23; Hb 1.1-4.
3. Cremos no Espírito Santo, o Eterno Espírito de Deus, que habita em Jesus Cristo, que deu poder à Igreja, e é fonte da nossa vida em Cristo. O Espírito Santo foi derramado sobre os que crêem dando-lhes a certeza da redenção. Mt 12.28; Jo 14 e 16.
4. Cremos que toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus, por meio do Espírito Santo, para instrução na salvação e aperfeiçoamento na vida de acordo com a vontade de Deus, perfeita e única verdade e padrão de vida e fé. Dirigidos pelo Espírito Santo, nós interpretamos e ensinamos as Escrituras de acordo com a palavra e obra de Jesus Cristo. II Tm 3.16-17; II Pe 1.20-21; Mt 5.17.
5. Cremos que Deus criou os céus e a terra e tudo o que neles há, e que ele preserva e cuida do que foi feito. O universo foi criado perfeito, porque Deus é bom e ele provê tudo o que é necessário para a vida. Gn 1.1-31; Sl 104.
6. Cremos que Deus criou o homem à sua imagem e semelhança. Deus o formou do pó da terra e o dignificou em meio à criação. O ser humano foi criado para ter comunhão com Deus, para viver em paz com seu semelhante e para cuidar da criação. Gn 1.26-27; Gn 2.7-15; I Jo 1.3.
7. Cremos e confessamos que, desde Adão e Eva, todos desobedeceram a Deus, e seguiram o caminho do pecado. Todos se desviaram do plano do Criador, danificaram a imagem segundo a qual foram criados e ficaram expostos aos poderes malignos. Esse fato provocou a separação entre Deus e o homem, entre o homem e o seu semelhante e entre o homem e o restante da criação. Gn 3; Rm 3.23; Ef 2.1-3; Ef 6.10-12.
8. Cremos que por meio de Jesus Cristo, Deus concede salvação do pecado e uma vida nova. Recebemos a salvação quando arrependidos recebemos a Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador. Em Cristo somos reconciliados com Deus e levados a participar da comunidade do seu povo. Colocamos nossa fé em Deus que pelo mesmo poder que ressuscitou Jesus da morte, resgatou-nos do pecado para seguirmos Cristo e experimentarmos a plenitude da salvação no tempo vindouro. Jo 3.16; Jo 1.12; Rm 5.6-11; Rm 8.17-18.
9. Cremos que a Igreja é a comunhão daqueles que, pela fé recebem a salvação que Deus oferece em Jesus Cristo. É a nova comunidade de discípulos enviados ao mundo para proclamar o reino de Deus e a fazer conhecido o antegozo da esperança gloriosa da igreja, um povo estabelecido e sustentado pelo Espírito Santo. At 2.37-47.
10. Cremos que a missão da Igreja é proclamar o reino de Deus e viver segundo os seus princípios. Cristo ordenou à Igreja a fazer discípulos de todas as nações, batizar e ensinar tudo o que Ele ordenou. Mt 28.19-20; At 1.18.
11. Cremos que o batismo com a água é uma ordem de Jesus para todos os que se convertem. É um símbolo da purificação do pecado, testemunho perante a Igreja e o mundo da aliança com Deus, de seguir a Jesus pelo poder do Espírito Santo. Os que crêem e são batizados passam a fazer parte do corpo de Cristo. Mt 28.19; Rm 6.1-4; At 2.41; I Co 12.13.
12. Cremos que a Ceia do Senhor é uma ordem de Jesus, um símbolo pelo qual a Igreja agradecida relembra a nova aliança que Jesus estabeleceu por meio de sua morte. Na Ceia a Igreja renova a sua aliança com Deus e a aliança de uns com os outros. Temos parte na morte e na vida de Cristo, o que anunciamos até a sua volta. Mt 26.26-30; I Co 11.23-29; Lc 22.14-20.
13. Cremos que, em lavando os pés dos discípulos, Jesus nos chama a servir um ao outro em amor, como Ele o fez. Assim reconhecemos a nossa necessidade constante de purificação e da renovação da nossa disposição de deixar o orgulho, o poder do mundo e, assim, oferecer nossas vidas em humildade a amor sacrificial. Jo 13.1-35.
14. Cremos na prática da disciplina na Igreja, como sinal da graça transformadora de Deus. A disciplina é aplicada no intento de libertar irmãos e irmãs do pecado, e restaurá-los a uma vida de comunhão com Deus e com a Igreja. A prática da disciplina na Igreja dá a ela o testemunho de integridade perante o mundo. I Ts 5.14; I Co 5.3-5; II Co 2.5-11; Mt 18.15-20.
15. Cremos que através dos dons que recebemos, o ministério de Cristo tem sua continuidade. Através do Espírito Santo somos capacitados com dons para exercê-los com a amor e poder, para assim servir na Igreja e no mundo. Cremos também, que Deus chama de modo especial líderes, para o serviço. Cada um deve servir com o dom que recebeu e é responsável diante de Deus e da comunidade de fé. Ef 4.7-12; Rm 12.3-8; I Co 12.1-11.
16. Cremos que a Igreja de Jesus Cristo é um corpo com muitos membros, que são ajustados e ligados pelo Espírito Santo par serem casa espiritual de Deus. I Co 12.12-14; I Pe 2.5; Ef 4.16.
17. Cremos que Jesus Cristo nos chamou para sermos discípulos, negarmos a nós mesmos, tomar a cruz e seguí-lo. Através da graça salvadora de Deus, nós recebemos o poder para sermos seus discípulos, cheios do Espírito Santo, obedecendo aos seus ensinamentos, dispostos a sofrer e, assim, viver vitoriosamente. Se formos fiéis no caminho do Senhor, tornar-nos-emos semelhantes a Cristo, afastando-nos cada vez mais do mal que há no mundo. Mt 28.18-20; Lc 14.25-33; Jo 13.34-35.
18. Cremos que para ser um discípulo de Jesus devemos conhecer a vida no Espírito. Se a vida, a morte e a ressurreição de Jesus estiverem impregnados em nós, cresceremos à imagem de Cristo e, na comunhão com Deus. Na adoração individual e da comunidade, o Espírito Santo está presente atuando e nos levando a uma experiência cada vez mais profunda com Deus. Ef 5.18; Gl 5.16,25; Rm 8.9.


19. Cremos que, de acordo com o plano criador de Deus, a vida humana começa na família e é abençoada pela família. É também o desejo de Deus, que cada um venha a fazer parte da família de Deus, a Igreja. Todos, solteiros, casados e viúvos, dão e recebem ensino e cura na Igreja, havendo assim crescimento no aperfeiçoamento que Deus deseja. Somos chamados a levar uma vida pura, de amor e de fé. Gn 1.28-31; Ef 5.25-33; Ef 2.19-22.
20. Cremos que devemos falar a verdade. Nosso sim será sim, nosso não será não. Devemos nos abster do juramento. Ef 4.15; Tg 5.12; Mt 5.34-37.
21. Cremos que tudo pertence a Deus. Deus chama a Igreja para ser a fiel cuidadora do que a nós foi confiado e a descansar na promessa da justiça de Deus. Sl 89.11.
22. Cremos que a paz é a vontade de Deus. Deus criou o mundo em harmonia e paz. Jesus nos mostrou a perfeita paz. Guiados pelo Espírito Santo e seguindo a Cristo, que é a nossa paz, promoveremos a paz, faremos o que é justo, reconciliar-nos-emos, resistiremos pacificamente, não praticando a violência em qualquer situação da vida. Mt 5.19,44; Rm 12.17-21.
23. Cremos que a Igreja é a nação santa de Deus; chamada a uma fidelidade incondicional, em submissão a Cristo, para ser testemunha do amor a todos os povos. Entendemos que devemos ser submissos ao governo, enquanto este não viole os princípios de Deus. Rm 13.1-7; At 5.29; I Tm 2.1-4; 1 Pe 2.9
24. Cremos que devemos colocar nossa esperança no Reino de Deus que se completará com a volta de Cristo o qual virá em poder e glória, para julgar os vivos e os mortos. Ele arrebatará a sua Igreja, que já vive no Reino de Deus. Aguardamos o vitória final de Deus, o fim deste tempo de lutas, a ressurreição dos mortos, o novo céu e a nova terra, onde o povo de Deus reinará com Cristo em justiça e perfeita paz para todo o sempre. 1Ts 4.15-17; Ap 20.5-15; I Co 15.53-57.

MENONITAS - QUEM SOMOS



UM POUCO DA HISTÓRIA

A Igreja de Cristo foi iniciada a partir da vida (e ensinos), morte, ressurreição e ascensão de Cristo, como relatado no Novo Testamento, em especial nos Evangelhos e em Atos dos Apóstolos. Desenvolveu-se a partir do ministério do Espírito Santo, que usou para isso pessoas como os apóstolos e discípulos de Cristo, especialmente Pedro e Paulo. No entanto, com o passar do tempo, esta igreja primitiva foi se desviando da visão e práticas iniciais, e logo estava fora da rota, envolvidas em doutrinas e práticas erradas. Vários cristãos verdadeiros surgiram, em cada fase da história da igreja, tentando alertar contra este engano, mas só a partir dos reformadores, e especialmente com Lutero no início do século XVI, iniciou-se o retorno à visão da igreja original.
A Reforma colocou novamente em pauta: a Bíblia como autoridade máxima em matéria de fé e prática, a justificação pela fé e o sacerdócio de todos os crentes. Os primeiros organizadores da Igreja Menonita, Conrad Grebel na Suíça e Menon Simons na Holanda, frisaram a Verdade e o Espírito como características fundamentais da Igreja baseada no Novo Testamento.
Da Reforma do século XVI, desenvolveram-se quatro grandes ramos da Igreja. A Igreja da Inglaterra conservou muitos das formas exteriores e do ritual da Igreja Romana, ao mesmo tempo que desenvolveu a doutrina bíblica da salvação pela graça por meio da fé. Os luteranos da Alemanha e dos países escandinavos alongaram-se mais no seu programa de reforma, dando maior ênfase à justificação pela fé e separando-se completamente de Roma. Os reformadores da Suíça, França, Holanda e Escócia (Presbiteriana) insistiram ainda mais radicalmente do que os luteranos para eliminar todas as formas romanas de adoração. Mas, coube aos anabatistas (de onde vieram os menonitas) a visão e o compromisso de obter reformas mais radicais, buscando na Igreja Apostólica os seus padrões e rejeitando inteiramente não apenas o corpo da tradição eclesiástica, mas também todo o sistema de Igreja Oficial unida com o Estado, assim como o batismo ministrado às crianças.


O ANABATISMO

O estímulo inicial ao anabatismo originou-se do reformador radical Zwinglio em Zurique - Suíça, no período que vai de 1519 a 1523. No outono de 1523, alguns de seus jovens colegas universitários, como Conrad Grebel e Felix Mantz - principiaram a sentir que Zwinglio estava olhando mais para a aprovação dos senadores de Zurique, do que seguir resolutamente as claras diretrizes da Palavra de Deus.
Grebel e seus amigos insistiram na conservação do programa original de Zwinglio, no que dizia respeito à eliminação do batismo de crianças. Eles queriam desenvolver aquele programa e estabelecer imediatamente as congregações livres de discípulos dedicados, batizados após uma confissão de fé em Jesus e que seguiam a nova vida.
Por um pouco mais de um ano, Grebel tentou em vão persuadir Zwinglio a lançar um programa do mesmo estilo do livro de Atos dos Apóstolos. Assim, Grebel iniciou o batismo dos crentes (anabatismo) em Janeiro de 1525, estabelecendo o que hoje chamamos a Igreja Menonita. O termo menonita originou-se de Menno Simons, um ex-padre católico que foi convertido e se uniu ao grupo de anabatistas holandeses em 1536. Durante vinte e cinco anos ele pastoreou as igrejas espalhadas pela Alemanha e Holanda, orientando sabiamente o movimento.


HISTÓRIA

A. Perseguição

A partir de 1525, existiam numerosas igrejas de anabatistas na Suíça e no sul da Alemanha. Eles cresceram em número muito rapidamente não apenas nessas regiões, mas também pelo noroeste da Alemanha e Holanda e, ao leste, na Áustria. A Igreja Romana, e até os luteranos e zwinglianos perseguiram-nos de um modo terrível, especialmente por sua recusa de batizarem suas crianças e pela oposição às igrejas oficiais ligadas com o Estado.
A perseguição começou imediatamente para os anabatistas e no decurso de poucos anos, milhares destes crentes sinceros pereceram queimados, afogados ou mortos à espada. A tortura foi largamente usada na quebra da vontade e obtenção de informações sobre os irmãos e suas atividades. Em geral, esta feroz perseguição foi bem sucedida na exterminação da Irmandade, mas alguns pequenos grupos conseguiram sobreviver na Suíça, Alemanha e Holanda. Completa tolerância não foi alcançada em certos países, como Suíça por exemplo, até o século XIX.

B. Influências

Em 1608, vários puritanos fugidos da Inglaterra por causa das perseguições chegaram à Holanda e entraram em contato com os menonitas. Os ingleses que foram influenciados pelo ponto de vista menonita, fundaram mais ou menos em 1612 a primeira Igreja Batista (ou Anabatista) da Inglaterra. Destes primeiros batistas ingleses procederam os demais batistas que fundaram muitas igrejas no mundo da língua inglesa. Também da raiz anabatista, podemos citar vários grupos, como os Congregacionais, Quakers, Huteristas e Amish.
Durante os séculos XVIII e XIX, milhares de menonitas, de origem suíça e holandesa, muitos deles da Rússia, para onde imigraram procurando obter completa liberdade religiosa, estabeleceram-se na América do Norte. Lá, os menonitas cresceram e há hoje aproximadamente quatrocentos mil membros.

C. Os Menonitas Hoje

Embora haja uma grande concentração de menonitas na América do Norte, há igrejas menonitas em seis continentes: África, América do Norte, América do Sul, Ásia, Austrália e Europa, resultado de imigração e da expansão missionária. Há hoje congregações menonitas em mais de 80 países como Zaire, Índia, Indonésia, Alemanha, Holanda, Brasil, Paraguai, etc. O número estimado hoje (1996) é de um milhão de cristãos menonitas em todo o mundo.
No Brasil, existe hoje basicamente três grupos menonitas, o primeiro chamado Igreja de Deus em Cristo, Menonita estabelecido em Rio Verde - GO; um segundo grupo, chamado de Associação das Igrejas (Evangélicas Irmãos) Menonitas do Brasil, estabelecidas basicamente na região Sul e São Paulo, formada basicamente por famílias de origem alemã/russa, refugiados no Brasil a partir de 1930 (e brasileiros e descendentes); Finalmente, temos a Associação Evangélica Menonita (AEM). A AEM iniciou seus trabalhos há quarenta anos, fruto do trabalho missionário menonita da América do Norte (MBM/COM).
A AEM tem, durante este período, trabalhado especialmente com evangelismo, obras de assistência social e literatura cristã. Sua sede está localizada em Campinas - SP, e contam com 30 igrejas distribuídas em 7 estados (Santa Catarina; Paraná; São Paulo; Goiás; Distrito Federal; Tocantins e Pernambuco); 3 livrarias cristãs; editora; escola de preparação teológica, além de escolas e creches. Mais recentemente está iniciando trabalho missionário em Moçambique e Angola, na África.
ALGUMAS CRENÇAS BÁSICAS

Para os menonitas, a verdade cristã é eterna e imutável. Eles aceitam toda a Bíblia como sendo a inspirada Palavra de Deus, inerrante em seus conselhos e autorizada em seus mandamentos (II Tm 3:16). O Novo Testamento é decisivo em sua autoridade sobre o Velho Testamento (Hb 8:6), e a figura de Jesus Cristo, O Verbo que se fez carne é o critério para toda a interpretação bíblica.
Para que a letra bíblica se converta em ação há necessidade de explicações e aplicações práticas na vida. Para os Menonitas a congregação é considerada como lugar onde a Bíblia pode explicar-se melhor. Quando os irmãos se reúnem para estudo e adoração e em busca de soluções de seus problemas, o Espírito Santo fala claramente à sua vida de forma viva, pessoal e atual.
Aqueles que desejam relativismo teológico não o encontrarão na Bíblia. A Igreja não pode ensinar as doutrinas dos homens como lei de Deus, nem os homens podem ignorar o que a Palavra de Deus requer deles. A mensagem da Igreja deve ser, portanto, a Palavra do Senhor sem adição ou subtração, e seus princípios contextualizados e aplicados à vida do presente século.
Como parte da família das denominações cristãs, os menonitas também dão testemunho da sua fé realçando alguns princípios, os quais acreditam ser de vital importância para a vida da Igreja. Embora hoje sejam comuns à maioria das denominações, estes pontos devem ser destacados, pois nos motiva e alerta a uma vida cristã onde a fé viva nos leva a sermos relevante como igreja, especialmente no atual momento, onde várias igrejas levam as pessoas a uma fé não produtiva.


A - TESTEMUNHO SEM RESERVA

O cristão é identificado pelo seu andar e sua confissão do nome, vontade e ensinamentos de Jesus. O batismo cristão é testemunho da entrega pessoal e sem reserva ao domínio e senhorio de Jesus Cristo. É o símbolo da fé e arrependimento do pecado, da morte para a velha vida escrava do pecado, e da ressurreição espiritual para uma nova vida em Cristo.
Esta vida é um compromisso e atitude na presença de Deus, de seguir e divulgar as boas novas de Cristo, segundo a ética do Reino de Deus. Hans Denck, um anabatista do século XVI, disse, Ninguém pode conhecer verdadeiramente a Jesus, a menos que O siga na vida. A Igreja Menonita batiza somente discípulos, adultos e responsáveis, após a confissão de fé no Senhor Jesus.
A salvação de crianças, como de todos, depende de algo mais significativo do que a aplicação da água no corpo; as crianças são salvas em seus primeiros anos, antes de atingirem a idade da justificação pessoal, pela obra universal do sacrifício de Cristo (Mt 10:14). Ele morreu para trazer vida à humanidade, da mesma maneira que Adão, com seu pecado, trouxe pecado e morte à raça humana toda (Rm 5).


B - A ÉTICA DO AMOR

O sinal de identificação do cristão é o amor, isto é, uma atitude que requer fazer o melhor para os outros, chegando mesmo ao ponto de sacrifício próprio (Jo 15:12,13). O amor é mais do que mera emoção ou sentimento, é uma decisão sincera para se fazer somente o bem ao próximo (I Co 13), significando o completo abandono da força para atingir objetivos (Mt 5:39). A função central e básica do cristão é servir como embaixador de Cristo e pregar o evangelho da reconciliação com Deus (II Co 5:18-20).
Os menonitas, portanto, adotam como ética ideal, o amor incondicional e a não-resitência àqueles que lhes façam mal. Eles consideram a providência de Deus Todo Poderoso capaz de cuidar deles e acreditam que Sua graça pode capacitá-los a suportar qualquer coisa que Deus lhes possa permitir. Insistem portanto em amar a todos os homens, amigos ou inimigos, entendendo que somente o amor pode transformar um inimigo em amigo, e isto nunca será conseguido pela força (Rm 12:20-21). Inclusive as divergências e problemas internos devem ser resolvidos no espírito de amor e perdão, como nos ensinou Jesus.
Devido ao amor que eles têm uns pelos outros, os menonitas também praticam o que eles chamam auxílio mútuo, isto é, eles auxiliam uns aos outros em todo e qualquer caso de necessidade (Gl 6:10). A ética de amor também requer a ajuda e assistência social cristã. A penúria dos necessitados e desamparados, dos desabrigados e dos marginalizados, deve despertar a compaixão de todos, em especial aos que vivem em abundância. Esta atitude de carregar as cargas uns dos outros é o cumprimento da lei de Cristo do amor ao próximo (Gl 6:2).


C - SANTIDADE E FRATERNIDADE

No sermão da montanha (Mt 5-7), Jesus não somente proibiu que seus seguidores usassem a força na realização de seus alvos (Mt 5:38-48), como também ensinou-lhes a usar apenas a linguagem construtiva (Fp 4:8) e em verdade (Tg 5:12).
Observando-se o fato de que a Igreja é formada de irmãos e irmãs no Senhor, seria impróprio de tal grupo formar qualquer espécie de facção, que possua certas informações ou planos secretos. Os menonitas, portanto, se opõem a todos os juramentos restritos de fraternidades e sociedades secretas. Realmente, algumas destas fraternidades não se definem como, mas efetivamente são religiões, e a Maçonaria, Rosa Cruzes são exemplos.
Além de uma vida com relacionamento vertical, isto é, somente em relação com Deus com pouca ou nenhuma direção do grupo, os menonitas praticam um preocupação com o horizontal, ou seja com o próximo, e aceita como membro somente aqueles que compartilham a sua fé e aceita a sua disciplina. A Igreja não pode pedir mais e nem aceitar menos de seus membros do que as Escrituras ensinam. A fraternidade da Igreja não pode aceitar apenas palavra mas também santidade e fé pessoal com bom testemunho de fé viva (Tg 1:22). Isto não exclui os novos da fé do corpo de Cristo, mas antes impede de pertencerem à Igreja aqueles que querem ser apenas membros da igreja, sem tomar as responsabilidades da vida cristã (Mt 7:21).

Como a Igreja de Cristo deve ser uma fraternidade, nenhuma distinção baseada em qualquer fator terreno deve ser enfatizada(Gl 3:26-28). Nem riquezas, nem cultura, nem ordenação devem embaçar a verdade do sacerdócio universal dos santos. Conseqüentemente, os ministros são considerados, basicamente, mestres da Palavra de Deus mas toda ênfase em títulos devem ser evitada devido ao caráter de fraternidade da Igreja (Mt 23:8-12), sendo todos os membros considerados, uns pelos outros, irmãos e irmãs no Senhor (I Co 12:12-27).


D - A COMUNIDADE VOLUNTÁRIA

A Igreja do Novo Testamento é uma comunidade voluntária. É composta de pessoas que, por decisão própria, renunciam todo o procedimento do mal e rendem suas vidas em obediência ao domínio e senhorio de Jesus Cristo. A vida comum na Igreja consiste na adoração e no viver de Seus ensinamentos. E, a ética do amor de Jesus rege as relações fraternais.

Esta Igreja, sendo uma comunidade voluntária sob o senhorio de Jesus, é diferente e separada do estado. No Estado, todos ingressam-se, como cidadãos pelo nascimento natural enquanto que, na Igreja, é necessário nascer de novo no espírito; o Estado inclui todos, enquanto que a Igreja é formada apenas pelos discípulos de Jesus Cristo. O Estado é controlado pela lei dos homens, enquanto a Igreja o é pela Palavra de Deus (II Pe 3:2); O Estado tem um chefe humano e a Igreja um chefe divino, que é Cristo (Cl 1:18); as sanções do Estado incluem a perda de propriedade, da liberdade e até da própria vida, ao passo que a sanção mais severa da Igreja é a excomunhão (II Ts 3:6). Resumindo, a função do Estado é a conservação e aplicação da lei e da ordem, e a tarefa da Igreja é a evangelização do mundo (Mt 28:19,20). Embora em várias situações pode haver parceria, uma instituição deve respeitar a especificidade e o trabalho da outra.


E - DISCIPULOS DE JESUS

A vida do discípulo de Jesus envolve a negação de si mesmo para a causa de Cristo, assim como uma simplicidade de vida (Lc 9:23-24). O egoísmo, o luxo e a ostentação do rico não podem ser praticados por aqueles que se dizem seguidores verdadeiros do humilde Salvador (Lc 12:22-31), e a obediência a Cristo e santidade pessoal devem caracterizar sempre os crentes (I Pe 2:9-12). A riqueza que se possui não deve ser encarada como propriedade que se tem, mas como uma dádiva de Deus para ser usada em Sua honra, para a obra de Sua Igreja (I Tm 6:17-19).
Assim observam a verdade Bíblica de que o homem e a mulher são iguais diante de Deus, com dignidade e responsabilidades específicas. O matrimônio é sagrado e para toda a vida, sendo os atuais fracassos resultados do pecado, necessitando da reconciliação cristã em amor. Portanto consideram como pecado o separar de seu cônjuge e casar-se com outro.
Os discípulos de Jesus não vivem sua vida cristã isoladamente, mas com boas relações com todos os outros discípulos. Eles aceitam reciprocamente a responsabilidade da prática da disciplina e ajuda mútuas. São unidos e comprometidos em seguir os ensinamentos de Jesus em amor fraternal, e não abandonam nem desprezam aqueles por ofensas e pecados, mas buscam a sua reconciliação nos padrões bíblicos. A disciplina é vista como amar um ao outro e a sua prática é realizada dentro da congregação conforme o ensino de Jesus em Mt 18:15-20.

UM RESUMO

Podemos resumir os princípios do anabatismo em 7 itens básicos:

i - Somente as Escrituras (como autoridade e regra de fé e prática); ii - Pelo poder do Espírito (a congregação local, com a ajuda do Espírito Santo deve interpretar a Bíblia);
iii - Seguindo a Cristo na vida (para ser cristão devemos seguir radicalmente os ensinos de Cristo);
iv - Amor (opor-se ativamente ao mal em amor, sem violência);
v - Somente crentes (adultos batizados formam a igreja, pois podem arrepender e aceitar a salvação; contra igreja Estatal e batismo infantil);
vi - A regra de Cristo - Admoestação (a disciplina na igreja deve ser exercida segundo os padrões bíblicos, especialmente Mt 18, visando vida e compromisso cristãos autênticos);
vii - Nunca sozinho (a vida cristã deve ser a de comunidade que vive física, emocional, espiritual e financeiramente em auxílio mútuo).


UM CONVITE

A Igreja Evangélica Menonita convida a todos que desejam se converter a Cristo, abandonando a vida de pecado e queiram viver para Deus, de acordo com estes princípios, que se unam a esse ramo do corpo de Cristo. Sua função não é manter bandeira denominacional, nem ficar parada na história, mas sim que a partir dos conhecimentos e experiências aprendidas com toda a história da Igreja de Cristo na terra, possamos contribuir para uma igreja cada vez mais autêntica e próspera em apresentar e auxiliar pessoas a conhecerem e crescerem espiritualmente em Cristo Jesus.


Adaptado de um artigo de J.C. Wenger e traduzido por Corina C. de Rosa em 1956
Revisado por Arlin D. Yoder em 1979
Atualizado por Antônio Carlos Faria em 1996

domingo, 16 de maio de 2010

O importante não é começar bem, o importante é terminar bem

A frase tema de hoje é de David Wong, pastor
Terminar é o mais importante mesmo e é o indicado biblicamente
Mas começar bem também faz toda a diferença
Logo me vem o pensamento árabe:
“Até uma viagem de 1000 milhas começa com o primeiro passo”
E Khalil Gibran ousou em afirmar que o primeiro passo significa a metade da subida do monte,
É a vontade de subir

Bons exemplos bíblicos de terminar bem como o Pedro, Paulo, etc
Mas a Bíblia também nos indica tantos que terminaram mal
Judas, Salomão, etc

O certo é que devemos nos preparar para o fim, porque ele é certo
É o certo do certo certamente
E são tantos terminando mal
Não podemos perder as oportunidades de dizer isto
Você vai terminar mal, mude enquanto é tempo.

Temos a responsabilidade de falar, de conscientizar, de proclamar
As cadeias estão cheias de jovens e dali a maioria vai terminar mal
Começou mal e vai terminar mal
E ainda poderão fazer muito mal a si e aos outros

Terminar é o mais importante, é o fim
E ninguém sabe quando será o seu fim
E por isto temos que viver como se tudo estivesse terminando...

Pense nisso!

Ezequiel 18:4
Eclesiastes 9:5

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Um dos sentimentos mais lindos do relacionamento é a fidelidade.



Um dos sentimentos mais lindos do relacionamento é a fidelidade.
Sem fidelidade, não há relacionamentos sérios e duradouros. A fidelidade é a amálgama que vai ligar e firmar os relacionamentos, em todas as áreas da vida.Podemos ser fiéis a Deus, à Palavra Eterna, à Igreja do Senhor Jesus, aos pais, ao cônjuge, aos compromissos assumidos, aos amigos, enfim, a uma gama quase interminávele relacionamentos.

Que diríamos da fidelidade à denominação, como menonitas que somos? A denominação se rege por princípios e normas, todos eles exarados das Escrituras Sagradas, isto é, o que pretendemos e defendemos. Vinculamo-nos à denominação por ato de decisão livre da nossa vontade. Somos livres para assumir o compromisso, e, se o assumimos, tornamo-nos comprometidos em ser fiéis.

Nasci numa família menonita, ligada a uma pequena igreja interiorana, que incentivava muito os seus membros a uma vida de fidelidade aos nossos princípios, doutrinas, costumes e programas. Na denominação que nasci, cresci e desenvolvi o hábito do compromisso. Não sei viver sem participar, e participar intensamente. Os programas denominacionais são os meus programas de vida, de culto e de serviço constante ao Senhor. Tudo isso devo ao amigo, irmão e meu pastor, Paulo Batista Campos. Hoje o compromisso dele é com a obra missionária da igreja.

Sempre busquei e sempre encontrei livre acesso para debater os assuntos que se relacionam conosco, ajudando a formar o consenso, os quais todos os participantes se tornam praticamente obrigados a defender, uma vez que nosso sistema é democrático, com iguais direitos de participação a todos.

Há muita gente descomprometida, que se acostumou a viver sem compromisso. É triste encontrar pessoas assim, totalmente descomprometidas.Alguns se dizem comprometidos com Jesus, mas sem nenhum compromisso com a esposa de Jesus, a Igreja, agência do Reino dos Céus. É inconcebível tal modo de pensar.

A denominação tem uma história, cujas raízes se fundamentam nos ensinos sacrossantos do Senhor Jesus. Qualquer discrepância nesses ensinos precisa ser combatida com todas as nossas forças, sem jamais admitir a idéia de "abandonar o barco". Sem fidelidade, não há relacionamento que perdure. Não há grupo que prospere.

A fidelidade é parte decisiva no alicerce, em qualquer área da vida. Se fizermos da fidelidade um estilo de vida, vamos iniciar sendo fiéis a Deus e a todos os demais compromissos, em todos os relacionamentos.